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26 de abr. de 2011

Era de Ouro: Raul e Rondinelli


Um de nossos maiores zagueiros de todos os tempos e o maior representante de raça e rubro-negrismo dentro das quatro linhas, o Rondinelli - Deus da Raça - está fazendo aniversário. Hoje também é o dia do goleiro. Quando se fala em goleiro rubro-negro, em quem você pensa? Impossível não lembrar de imediato do maior da nossa história, o dono da camisa 1 amarela mais famosa do Mundo, Raul Plassmann.

Rondinelli era um zagueiro de pura entrega e raça, não dava espaços em campo e sempre fazia o impossível pra evitar gols. Um zagueiraço de mão, digo, pé cheio. Uma das cenas marcantes do nosso eterno camisa 3, foi num lance com o Rivelino "Patada Atômica", na época jogando pelos Flores, em que ele dividiu de cabeça uma bola com o Riva. Rondinelli foi de cabeça no pé do cara com o chute mais forte do país pra evitar o gol. Inesquecível! Lamento não ter vivido a época mais gloriosa de nossa rica história.

E como não lembrar de 1978, com o gol de cabeça mais lindo de todos os tempos, quando Rondinelli veio correndo do meio-campo e nos deu o título de carioca daquele ano aos 41 minutos do segundo tempo. Aliás, na mes
ma situação que deste domingo. Na época, tínhamos ganho a Taça Guanabara e fomos pra decisão com eles na Taça Rio. Eles, como de costume, se acovardaram e ficaram atrás segurando nosso esquadrão. Mas não foi suficiente pra parar nosso Deus da Raça. Coincidência, né? Ou seria um aviso? Parabéns, Rondinelli! Mais de 400 jogos pelo Mengo e o maior representante da invejável raça rubro-negra desde 1895.


E como disse acima, hoje também é o dia do goleiro. E não poderia deixar de falar do maior de todos. Ele chegou já vetereno ao Mengo, sendo campeão da Libertadores e Brasileiro pelo Cruzeiro, além de inúmeras vezes Campeão Mineiro.
Mas apesar de ter vivido muitas glórias na carreira, ainda não tinha vivido a maior delas: vestir o Manto Sagrado. Segundo ele, quando vestia o Manto, parecia que estava vestindo a roupa do Super Homem. Também afirmou muitas vezes que quem vestia o Manto não precisava de seleção brasileira. E não era desculpa, era apenas uma verdade contada por um dos goleiros mais vitoriosos do Mundo. Chegou em 1978, justamente no início de nossa época mais gloriosa.

Raul jogou no Mengo de 1978 a 83, fez 230 jogos e conquistou 9 títulos oficiais, sem contar os muitos amistosos. Foi Tricampeão Brasileiro, 4 vezes Campeão Carioca, além dos shows contra Cobreloa e Liverpool no Mundial. Participou também dos inesquecíveis 6 a 0 sobre os Chorões em 81.

Quem não conhece a história, veja e se delicie com o maior esquadrão de todos os tempos. Aos que hoje glorificam o Léo Moura, vejam e valorize nossos verdadeiros ídolos, que ajudaram a construir nosso império não só com títulos, também com raça, luta, amor ao Manto e muito respeito ao torcedor.

Memórias de um Campeão - Raul Plassmann


O Deus da Raça - Rondinelli


Flamengo x Vasco - Carioca de 1978 - Gol do Rondinelli


Saudações Rubro-Negras

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@RenatoCroce (Alexi Lalas)


Imagens: Google com adaptação de FlaManolos

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"Eu queria ser um poeta para poder te explicar,
mas não consigo traduzir o sentimento de amor que a gente tem pelo Flamengo."

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1 comentários:

  1. Parabéns Rê, nossa não tenho nem palavras! O que esses 2 fizeram pelo Flamengo foi brincadeira. Ídolos eternos!


    Lamento não ter vivido a época mais gloriosa de nossa rica história. [2]

    @_iasminmoreira

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Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.