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22 de nov. de 2011

Heróis do Mundial - Adílio

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Avançando em nossa série Heróis do Mundial, o homenageado nesse post é Adílio, o "Neguinho bom de bola", apelido recebido pelo radialista Waldir Amaral. Também era chamado pelos companheiros de Brown, pois na concentração vivia cantando e dançando igual ao cantor americano James Brown.

Adílio chegou ao clube com 8 anos, levado pelo amigo Júlio César "Uri Geller".  Em todas as categorias da divisão de base do clube era o dono da camisa 10, e só perdeu essa honra quando chegou ao profissional, pois o número já tinha dono, Zico. Adílio então assumiu a camisa 8, sendo titular absoluto entre 1977 e 1986.

Adílio era um jogador de rara habilidade e criatividade, dono de um passe perfeito, ótima condução de bola e adepto a um estilo de jogo clássico. Jogou como meia-direita e como ponta, e segundo alguns comentaristas se tivesse feito sua carreira nessa posição teria tido vida longa na Seleção Brasileira, onde jogou só 2 vezes, entre 1979 e 1982

Foi Campeão Carioca em 1978/79/79 especial/81/86, Campeão Brasileiro em 1980/82/83, Campeão da Libertadores e Mundial em 1981. Com 615 jogos, Adílio é o 3° jogador com mais jogos pelo clube, perdendo apenas para seus companheiros Júnior e Zico. Além disso, com 128 gols é o 12° maior artilheiro do clube. Dentre esses gols, destaque para o 2° gol na vitória sobre o Liverpool na final do Mundial e para o 3° gol na vitória de 3x0 sobre o Santos na decisão do Brasileiro de 1983.


Depois de deixar o Mengão em 1987, Adílio jogou em clubes como o Coritiba, o Barcelona de Guayaquil (EQU) e o Alianza Lima (PER). Já em final de carreira, passou a atuar por times do interior do Rio como o América de Três Rios, o Friburguense e o Barreira, até se aposentar em 1997. Após encerrar sua carreira de jogador, Adílio foi o treinador do Bahain (Arábia Saudita) e do CFZ. 

Em 2003, Adílio retornou para o Mengão, onde trabalhou como treinador das divisões de base do clube, conquistando diversos títulos. Chegou a ter uma pequena passagem no time profissional, mas logo voltou para os juniores, até ser demitido. Ainda hoje mantém-se ligado ao clube, pois joga e comanda o FlaMaster. "Jogar no Flamengo foi o maior orgulho da minha vida". 

Brasil 1x0 Alemanha (1982)
Passe do Adílio e golaço do Junior

Entrevista com Adílio e Uri Geller
no Programa do Jô


                                         Adílio é um dos Heróis do Mengão! 


Saudações Rubro-Negras   

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Rafael de Oliveira
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Imagem 1: FlaManolos
Imagens 2 e 3: Google com adaptação de FlaManolos

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"Eu queria ser um poeta para poder te explicar,
mas não consigo traduzir o sentimento de amor que a gente tem pelo Flamengo."

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3 comentários:

  1. Figuraça!
    De origem muito humilde, mas sem perder a elegância.
    Mas podem perceber que ele mantem a postura de um campeão. Postura de um jogador que vestiu o manto com dedicação e carinho.
    O Adílio é muito gente fina e trata todo mundo que se aproxima dele com atenção. É mais um que todo torcedor rubro-negro deveria conhecer ao vivo e glorificar.
    É da turma do Zico e do Júnior... não haveria como ser diferente.

    Essa coluna é ótima.

    Verdadeiras Saudações Rubro-Negras.

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  2. Também já tive o prazer de encontrá-lo pessoalmente,no lançamento de livro "Meu maior Prazer", e foi extremamente simpático e receptivo com todos que pediam um autógrafo ou queriam uma foto...
    Peguei seu autógrafo, mas a foto não consegui (celular sem bateria na hora errada!)...

    Flávio, obrigado pela presença em todos os posts!

    SRN!

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  3. Adílio é um cara de muitas histórias... Muito bom, Rafael!
    Nasceram no Flamengo, essa é uma das coisas que mais orgulham nessa geraçao. Não foi um time montado, foi um time que nasceu. Isso é diferente.. São as raízes rubro-negras que fizeram a história.

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Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.