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5 de nov. de 2011

Heróis do Mundial - Mozer

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Nosso homenageado no post de hoje na série Heróis do Mundial é o zagueiro Mozer! Dono de uma ótima capacidade de sair jogando com a bola e de marcar gols, o Girafa, apelido dado pelo grupo campeão Mundial, é considerado o segundo maior zagueiro da história do Mengão, atrás apenas do lendário Domingos da Guia.

Mozer deve boa parte do sucesso que obteve em sua carreira a Modesto Bria, paraguaio ex-jogador do clube e que na época era treinador das categorias de base do Mengão. Mozer havia sido dispensado do Buátafogo pelo seu porte físico franzino e veio para a Gávea. O zagueirão havia começado como atacante, mas Bria dizia que ele não passava de um centroavante deselegante, sem muito futuro no futebol. Modesto Bria fez com que Mozer virasse zagueiro, e a troca foi muito benéfica para Mozer, para o Mengão e para o futebol mundial! 

Estreou com o Manto Sagrado em 1980, num Fla-Flu pela Taça Guanabara, com apenas 19 anos. Resultado? Vitória do Mengão por 2 a 0, e logo Mozer ganhou a confiança de todos, revezando na posição com Rondinelli, Marinho, Manguito e Nélson. Foi questão de tempo assumir definitivamente a posição de titular do time. Mozer foi Campeão Carioca em 1981 e 1986, Campeão Brasileiro em 1982 e 1983, Campeão da Libertadores e Campeão Mundial em 1981. (Ao contrário do que muitos sites dizem, Mozer não foi campeão em 1980 e 87. Ele chegou no Flamengo logo após a conquista do Brasileiro de 1980, e saiu em junho 1987, 6 meses antes da conquista do Tetra)

 

Mozer era um zagueiro de estilo clássico. Habilidoso ao tratar a bola, também era capaz de dar chutões, e quando era necessário, dar algumas pancadas. Tornava-se uma ameaça aos adversários quando partia em direção ao ataque e também no jogo aéreo, o que lhe renderam 21 gols em 293 jogos pelo Mengão, dados da FlaPédia.

Em 1987 foi vendido ao Benfica, onde também entrou para a galeria de ídolos do clube. Jogou também pelo Olympique de Marselha, e mais uma vez fez história, com um Tricampeonato Francês. Mozer também defendeu a seleção Canarinho, disputando a Copa do Mundo de 1990. Era titular da equipe que viria a ser Tetracampeã em 1994, mas foi cortado pouco antes do início da mesma devido a uma lesão. Foram 37 jogos pelo time verde-amarelo, entre 1983-1994.

A emoção de um ídolo:
                                    
  Mozer é um dos Heróis do Mengão!


Saudações Rubro-Negras   

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Rafael de Oliveira
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Imagem 1: FlaManolos
Imagem 2 e 3: Google com adaptação de FlaManolos

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"Eu queria ser um poeta para poder te explicar,
mas não consigo traduzir o sentimento de amor que a gente tem pelo Flamengo."

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4 comentários:

  1. Ele é muito íiiiiiiiiiiiiiidolo!!!!!
    precisamos de 2 Mozers nesse time de hoje!

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  2. Outro grande herói monstruoso que teve a honra de vestir e que, ao mesmo tempo, honrou o Manto Sagrado.
    Excelente resenha, Rafael!
    Mais que importante, é vital trazer do baú essas personalidades que fizeram história no Mengão, por todo seu profissionalismo e paixão. Eram jogadores apegados ao clube. Coisa que não existe mais... E a gente ficou preso nessa ideia até hoje. Talvez, seja por isso nossa decepção atual...
    É bom pra galerinha leite com pêra de hoje, que até pouco tempo se contentava com Juan na lateral esquerda -quem se lembra das 'Juanetes'?- saber que já houve jogadores muito mais dedicados e valiosos ao Flamengo num passado não tão distante.
    ...
    Engenhão aí vou eu!

    Verdadeiras Saudações Rubro-Negras!

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  3. Mozer faz falta hoje... rs Aliás, um cara como ele faz falta sempre. Belo post, Rafael! SRN

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  4. Obrigado a todos pela moral no post!
    SRN!

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Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.