A Folia de R10

9 de mar. de 2011

A Folia de R10

Na semana de carnaval, quando os noticiários esportivos ficam sem pautas esportivas, o que mais se vê são tentativas da imprensa em colocar lenha na fogueira, criar crises ou tensões onde não existem e atrapalhar a paz dos times. Tratando-se de Flamengo, o maior do mundo, não poderia ser – nem foi - diferente.

Ronaldinho Gaúcho, um gaúcho que mais parece carioca, é um folião de marca maior e não deixaria de representar na Avenida – e ainda teve direito a bloco carnavalesco próprio.

Há quem diga que ele treinou com lentidão, há quem diga que ele suporta quantos carnavais quiser. Só não podemos esquecer que, desde quando rumores de sua vinda estavam no ar até sua contratação e apresentação, falávamos do custo-benefício do R10 no Mengão. A imagem do Flamengo está sendo carregada por onde Ronaldinho passa. E ele vem representando bem O Mais Querido.

Se pensarmos que o funk do “tô sem freio”, máscaras de R10 e várias camisas rubro-negras com o nome do craque estamparam o carnaval carioca, percebemos o quanto a combinação Ronaldinho + Flamengo dá certo.

O rubro-negro não pode cair em truques jornalísticos de carnaval. É fato que o time vem evoluindo, já conquistamos taça no primeiro título disputado e o futuro só tende a ser melhor, galera.

Portanto, enquanto o jogador respeitar regras no clube, cumprir horários, comparecer a treinos e jogar com vontade, nada temos a ver se ele desfila no carnaval ou vai a bloco carnavalesco. Curtir o carnaval não é crime, não é feio e todos têm direito. Jogador de futebol também é humano.

Saudações rubro-negras

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"Eu queria ser um poeta para poder te explicar,

mas não consigo traduzir o sentimento de amor que a gente tem pelo Flamengo."

Agustín Valido - Herói do Tri de 1944