Quem manda no Rio sou eu!

7 de mai. de 2011

Quem manda no Rio sou eu!

Tinha início a Taça Rio. O Flamengo, se não apresentava um futebol vistoso, era um time eficiente e que sofria poucos gols. Já Luxemburgo era criticado por não conseguir dar um padrão tático à equipe e definir uma formação titular, mudando sempre a cada jogo.

Depois do carnaval, o Mengão desfila em Volta Redonda e bate o Olaria por 3 x 2, em uma das melhores atuações do R10. E assim seguimos no segundo turno, críticas, vitórias e empates davam o tom do que seria dali pra frente.

Batemos o Bangu na bacia das almas, com gol do Diego Maurício no último lance da partida. Veio um Fla x Flu sem graça, que terminou 0 x 0. Depois, mais 2 empates, 0 x 0 com o Cabofriense e 3 x 3 com o Madureira, pareciam justificar as críticas ao Luxa.

Corríamos risco de não passar às semifinais, era preciso vencer o Duque de Caxias. O tão criticado, mas útil, Renato Abreu decidiu o jogo, fazendo um golaço ao melhor estilo Canelada. A vitória por 2 x 0 dava confiança para o clássico contra o Botafogo. Poucas vezes vimos um jogo tão previsível, a cachorrada sem ônibus só jogando a bola pro Abreu na área. A qualidade Rubro-Negra prevaleceu e novamente Thiago Neves definiu a parada, marcando 2 vezes.

Pra terminar a fase de classificação, o momento mais crucial veio com o pênalti chutado pelo R10, pra fora, no jogo contra o Macaé. Ali ficou definida uma semi contra as Flores, sendo que, caso a bola entrasse, enfrentaríamos o Olaria. Mas quem é o Fluminense perto do Flamengo? Sabemos que não é nada, mas a mídia focou no resultados do meio de semana, ruim pro Fla na Copa do Brasil e bom pro Flor na Liberta.

Mais ingredientes tornaram o FlorminenC favorito da imprensa para a semi: R10 e Maldonado já eram desfalques certos antes do jogo, e logo no início Leo Moura se contunde e é substituído pela jóia da base, Rafael Galhardo. Do outro lado um time completo e motivado, que saiu na frente com gol irregular da She-Ra. Nessa partida todos os nossos problemas se acentuaram e parecia que nada ia acontecer, mas... Thiago Neves, sempre ele, empatou de cabeça, após uma assistência de Willionel Messi. Vieram os pênaltis, o Paredão se impõe novamente, defendendo as cobranças de Araújo e Tartá.

Mesmo com Welinton, Egídio, Alvim, Fernando, Deivid e Wanderley estávamos na final da Taça Rio. A decisão seria contra o Vice, tão previsível quanto “Chaves” ou “A Lagoa Azul”, todos conhecem o final. Com a nova Lei Universal, que diz que “o Flamengo nunca mais perderá nos pênaltis” fica fácil comemorar o título antes das cobranças.

Não deu outra, como já foi dito no blog: “Flamengo, decisão e Vasco é uma combinação extremamente feliz pra Nação.”

32 vezes Campeão Carioca! 5ª vez invicto!

Nota: Confira a primeira parte da retrospectiva do 32º título Carioca do Mengão, sobre a Taça Guanabara: "Como Profetiza o Hino - "Uma Vez Flamengo"

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@luamCRFpb (Luã Milanês)

Imagens: globoesporte.com com adaptações de FlaManolos

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"Eu queria ser um poeta para poder te explicar,

mas não consigo traduzir o sentimento de amor que a gente tem pelo Flamengo."

Agustín Valido - Herói do Tri de 1944